Conseqüentemente,
quando
o
ator
consegue
aquela
chance
para
representar
um
trabalho,
que
normalmente
significa
uma
"leitura"
,é
fácil
compreender
porque
ele
fica
mais
ansioso
ainda,
já
que
normalmente
ele
só
pode
ler
uma
vez.
Os
exercícios
sobre
relaxamento
e
concentração
podem
ser
muito
úteis
durante
testes
ou
primeiras
leituras.
Neste
caso,
é
muito
importante
que
o
relaxamento
dê
credibilidade
às
suas
emoções
e
que
a
concentração
de
segurança
ao
texto.
Durante
a
primeira
leitura,
o
ator
deve
buscar
a
verdade
simples
nas
palavras
do
autor,
sem
preocupar
em
"criar"
o
personagem.
Em
primeiro
lugar,
ele
normalmente
tem
um
período
de
tempo
mais
curto
(às
vezes
só
meia
hora,
às
vezes
menos),
para
dar
uma
lida
no
seu
papel.
A
verdade
simples
e às
vezes,
uma
pequena
faceta
da
personalidade
do
papel
é o
máximo
que
se
pode
obter
com
uma
primeira
leitura.
É
raro
que
o
ator
consiga
fazer
bem
a
primeira
leitura
sem
uma
caracterização
completa.
No
entanto,
às
vezes
um
ator
recebe
um
papel
por
ter
feito
exatamente
isto,
só
que
o
diretor
descobre
que
o
que
viu
é
tudo
que
o
ator
é
capaz
de
fazer
(normalmente
de
competência
bastante
afetada
e
artificial).
Em
outras
palavras,
sua
leitura
era
sua
atuação
final.
É
fundamental
que
a
fala
seja
natural
durante
esta
primeira
leitura.
Quando
conversamos
com
uma
pessoa
na
vida
real,
nunca
sabemos
o
que
ela
vai
dizer.
Portanto,
não
sabemos
como,
ou o
quê,
vamos
responder.
No
palco
nós
sabemos
quais
serão
as
palavras
da
outra
pessoa,
e as
nossas
também.
Por
isto
devemos
tentar
falar
com
naturalidade.
Devemos,
nestas
primeiras
leituras,
como
nas
representações
ao
vivo,
assegurar
a
comunicação
com
nosso
parceiro.
Deve-se
falar
com
ele
como
se
fala
na
vida
real.
Você
deve
fazer
com
que
ele
o
entenda,
e
com
isto,
será
mais
bem
compreendido.
Então,
se
na
vida
real
nosso
diálogo
não
é
planejado,
não
podemos
antecipar
nossas
palavras
porque
muito
depende
da
fala
da
outra
pessoa.
Assim
é
que
tem
que
ser
no
palco.
Devemos
ter
cuidado
de
não
antecipar
o
que
o
nosso
parceiro
vai
dizer
mesmo
que
saibamos
suas
falas.
Fazer
isto
dá
um
verniz
de
artificialidade
no
qual
a
platéia
nunca
acredita.
A
antecipação
não
é um
problema
que
só
existe
na
fala.
Devemos
ter
cuidado
com
ela
em
todas
as
fases
da
representação.
Qualquer
coisa
a
ver
com
o
palco,
ações
e
movimentos,
deve
ser
trabalhada
conscientemente
para
que
pareça
nova
e
espontânea
a
cada
representação.
É
muito
decepcionante
ver
um
ator
reagir
ao
outro
mecanicamente,
de
um
modo
que
claramente
foi
ensaiado
várias
vezes,
sem
a
liberdade
que
temos
na
vida
de
ter
comportamentos
um
pouco
diferentes.
|