Texto: Mc 1.21-28
Textos Complementares: Jo 1.1-3; Mt 7.24-27; Tg 1.22-25; Jo 5.19;
Tg 4.7; Mt 8.6-9; At 10.38; Mc 16.17-18; Lc 10.17-19.
Versículo Para Memorizar: “As pessoas que o escutavam ficavam
muito admiradas com a sua maneira de ensinar. É que Jesus ensinava com a
autoridade dele mesmo e não como os professores da lei”. (Mc 1.22).
Introdução: O ministério de Jesus provocou grande espanto em sua
época, porque era diferente do que o povo em geral via nos religiosos da
época. Hoje vamos ver, no que diferenciava o ministério de Jesus da
religiosidade dos seus dias.
1 – Era Diferente na Autoridade –
Jesus tinha por hábito ensinar a Palavra de Deus nas sinagogas nos dias
de sábado. O Seu ensino, porém, era diferente do ensino das autoridades
religiosas da época. Ele era a expressão clara de Sua vida prática, a
ponto de todos perceberem que o que Ele falava, estava perfeitamente em
sintonia com o que vivia.
O ensino de Jesus não era diferente dos demais quanto à doutrina em si,
porque todos pregavam a Palavra (com exceção, é claro, das distorções
que, infelizmente, também era uma realidade). Mas havia um toque
especial de autoridade no que Ele dizia, por ser a própria Palavra de
Deus viva entre os homens (Jo 1.1-3, 14), e por ter Ele um compromisso
com o que pregava e ensinava. Jesus vivia intensamente a Palavra que
saía de Seus lábios, e isso lhe dava tremenda autoridade sobre os
poderes das trevas.
Algo maravilhoso acontece quando o que você ministra brota do mais
profundo do seu coração; verdades nas quais você realmente crê, e que
fazem parte do seu modo de vida. Isto faz de você uma autoridade no
assunto (Mt 7.24-27; Tg 1.22-25). Certamente a sua vida inspirará a
muitos outros que desejarão viver como você vive.
2 – Era Diferente no Poder Sobrenatural
– A Palavra de Jesus era reconhecida como uma Palavra de
autoridade, não somente entre os homens, mas também no reino espiritual.
O que Ele falava se cumpria, manifestando um tremendo poder
sobrenatural, de maneira que os demônios se viam na obrigação de
obedecê-Lo. Mas tal poder que n’Ele se manifestava era resultado da Sua
submissão ao Pai de forma absoluta.
Jesus possuía autoridade porque Se submetia à autoridade máxima de Seu
Pai, sem questionar (Jo 5.19). O mesmo poder sobrenatural está à nossa
disposição, na medida em que vamos nos submetendo ao Pai e resistindo ao
maligno em nosso cotidiano (Tg 4.7).
Há uma ilustração Bíblica em Mateus 8.6-9, que mostra a importância da
submissão à autoridade por parte de quem exerce autoridade. Trata-se do
centurião que diz: “senhor, o meu empregado está em casa, tão doente,
que não pode se mexer na cama. Esta sofrendo horrivelmente. Eu vou lá
curá-lo – disse Jesus. O oficial romano respondeu: não, Senhor! Eu não
mereço que o Senhor entre na minha casa. Dê apenas uma ordem, e o meu
empregado ficará bom. Eu também estou debaixo de autoridade de oficiais
superiores, e tenho soldados que obedecem às minhas ordens. Digo a um:
“Vá”, e ele vai. Digo a outro: “Venha”, e ele vem. E digo também ao meu
empregado: “Faça isto”, e ele faz.”
3 – Era diferente nos Resultados –
Notamos que as pessoas estavam admiradas ao perceber que, enfim, havia
chegado alguém que realizava um ministério de resultados. Até então, o
que via era muito ensino e pouca prática. Quer dizer, havia muita
palavra pregada, mas os doentes continuavam doentes, os endemoninhados
continuavam prisioneiros, os oprimidos continuavam sobrecarregados, e
todos os problemas continuavam no mesmo lugar. A pergunta da multidão
“que nova doutrina é esta”, estava relacionada ao fato de que Jesus
havia ordenado aos demônios que saíssem e eles haviam obedecido. Isso
demonstra que um ministério de resultados havia sido estabelecido
naquele lugar, naqueles dias (At 10.38).
Devemos ter a expectativa de ver os resultados da nossa pregação e
ensino (Mc 16.17-18; Lc 10.17-19). Só assim o poder do inimigo será
enfraquecido e o Nome do Senhor, glorificado.
Conclusão: O ministério de Jesus era diferente dos demais porque
Ele falava do que era uma realidade em Sua vida. Seus frutos
demonstravam o poder de Deus que realmente mudava as circunstâncias
negativas na vida das pessoas.
Aplicação: De forma breve, liste alguns comportamentos que você
reconhece já haver mudado em sua vida, desde a conversão à Cristo.
Observe as áreas deficientes e estabeleça o propósito de trabalhar
nelas, até que estejam também debaixo da mesma influência divina.