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Diretrizes para se Alcançar Firmeza - parte 3

 

Estudo nº 314

 

Texto: “Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas sim contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais”. (Ef. 6: 12)

Introdução: Já sabemos que estamos em guerra, e também estamos conscientes contra quem estamos lutando, é só lermos o texto transcrito. Mas precisamos trazer este texto a nossa realidade prática, pois não lutamos tête-à-tête com os demônios, mas enfrentamos situações que são criadas, articuladas e municiadas por demônios que agem por trás de vidas que, incautas, servem para cumprir desígnios e propósitos de Satanás. O que fazer? Qual a nossa postura ante todas estas coisas? Estamos em guerra, como lutar? Qual a nossa atitude? Qual o sentimento que devemos nutrir em meio à guerra? Não podemos perder a visão de Deus ante a todas estas coisas, e por isso iremos comentar um pouco sobre o assunto.
“Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem”. (Rm. 12: 21)
 

O mesmo Apóstolo que nos disse que as nossas armas são espirituais e eficazes em Deus (I Cor. 10: 4, 6), também nos revela que a força destas armas, ou a sua fonte, é o bem. Então muitas vezes imaginamos que somente orações de guerra, decretos de falência sobre as artimanhas do inimigo, que representam essas armas nos esquecendo de que a fonte de todo o poder é o bem, ou em outras palavras, ações, atitudes, palavras, posturas, intervenções que procedem do coração do Senhor. Desarticulamos a Satanás, quando não reagimos da maneira que ele espera, mas matamos suas sementes com o remédio do bem. O mundo jaz na maldade oriunda de satanás, e nós devemos estar totalmente imersos no amor e na bondade de nosso Senhor Jesus Cristo.

A ordem unida que nos treina para a guerra

- O exercício da paciência – A Bíblia nos diz que nós devemos ser pacientes na tribulação e fervorosos na oração (Rm. 12: 12), e também nos diz que a paciência é o produto perfeito que se obtêm quando passamos por tribulações (Tg. 1: 2, 4). Os apertos querem nos incitar a reações precipitadas. Muitas vezes caímos nessas armadilhas que foram preparadas pelo inimigo. Devemos aprender a desenvolvermos a paciência orando. O texto de Tiago nos diz que devemos ser pacientes e conjuntamente velarmos em oração. A paciência e a oração andam de mãos dadas. Quando não agimos por nós mesmos, mas aguardamos pacientemente a intervenção divina, e também as diretrizes certas que só procedem de sua boca (Pv. 16: 1) vencemos todas as coisas, sejam afrontas, perseguições, setas malignas, oposições, todo o engendro de Satanás começa ruir ante a uma alma exercitada na paciência.

- O exercício do amor – O amor suplanta a maldade (I Pe. 4: 8), ele desarma toda a expectativa do inimigo que só tramita bem em ambientes permeados de ódio, invejas, porfias, dissoluções, mágoas e tantos outros sentimentos que criam ambientes relacionados a essas fontes. O amor não pode ser condicional, se decidimos por Jesus, decidimos guardar os seus mandamentos e o maior deles é amar a Deus e ao próximo independentemente do que ele é ou faz, tanto a si mesmo, quanto conosco (Mt. 22: 34, 40). Viver assim, sermos treinados a amar sempre, implode o paiol de satanás, onde ele guarda as suas bombas mais mortais.

- O exercício do perdão – Perdoar é ordem de Deus, e questão de saúde pública. Quando eu não perdôo a quem me ofende ou lesa, também não sou perdoado e fico descoberto da Graça e da Misericórdia do Senhor. Quando não perdoamos, permitimos que o inimigo leve vantagem sobre nós (II Co. 2: 5, 10) e isso é tremendamente nocivo ao Corpo de Cristo, pois tudo o que desejamos é andar em triunfo como Jesus assim o quer. O perdão é arma espiritual eficientíssima, por ela muitos que jaziam mortos espirituais reviveram, famílias foram restauradas, feridas foram fechadas, a obra do maligno ruiu e a vitória inconteste do Senhor se estabeleceu. Quer vencer sempre, perdoe sempre.

Conclusão: Talvez alguém possa pensar que é pelo muito lutar que alcançará a vitória, mas é pelo muito esperar em Deus, pelo muito amar e pelo muito perdoar que viveremos da maneira mais vitoriosa que o mundo jamais pensou. Alguém pode até pensar que diante de um inimigo tão perigoso, essas armas possam parecer obsoletas, mas foi com essas armas que o Senhor Jesus venceu a toda morte e o inferno. Paralelamente também podemos citar que, diante de um inimigo tão perigoso, Davi o derrubou com um artefato no mínimo estranho. Assim é, se quisermos a vitória contra os principados e potestades, que são nossos reais inimigos, se aproprie do ensino da Palavra e vença sempre.
 

Prs. Israel e Ludmila – São Fidélis - RJ

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