ESTUDOS SOBRE ORAÇÃO E JEJUM
- Parte 2
Assim como existiam vários
tipos diferentes de
sacrifícios que o sacerdote
oferecia a Deus ( leia Lev.
2, 3, 4, 5 e 6 ) também a
oração precisa ser entendida
em como ser apresentada a
Deus pelos diferentes tipos
que veremos abaixo:
TIPOS DE ORAÇÃO
a)
Oração de Ações de Graças
– (Jo. 11.41; Sl. 35.18,
50.23, 69.30; Jr. 33.11; II
Co. 4.15; Ef. 5. 4,20; Fp.4.6)
– atitudes ou atos de
gratidão não é o simples
fato de agradecer ou dizer
obrigado, mas a expressão de
um coração agradecido.
b)
Oração de Louvor
– (Mt. 6.13c; Sl. 18;19; 75;
81; 84) – Significa elogio.
Portanto, aplicando isto a
Deus é justamente elogiá-LO
por tudo quanto Ele fez e é.
(Ele é Poderoso, Santo,
Tremendo, Misericordioso,
Rei de toda a Terra,
Maravilhoso, me deu vida, me
dá paz, me livra do mal, me
sustenta, etc.)
c)
Oração de Adoração
– (I Cr. 29.10-12; Ne.
9.5-6) – O homem foi criado
para adorar ao Criador – (Ef.
1.5-12), e nunca estará
completo se não for nesta
posição. E neste tipo de
oração estão envolvidas
quatro atitudes:
1)
quebrantamento
2)
humildade
3)
amor
4)
dádiva
d)
Oração de Petição ou Súplica
– É o tipo de
oração mais usada, a mais
comum; arriscamos dizer até
que na maioria das vezes não
fazemos outro tipo de
oração. Mas o Senhor Jesus a
ensinou (Mt. 7.7; Jo.
14.13,14 e 16.23,24) e seus
apóstolos também (Fp. 4.6;
Tg. 4.2,4; I Pe. 5.6,7).
Com certeza temos que
respaldar os nossos pedidos
na legislação do Reino de
Deus: a Bíblia. É bom que
tenhamos uma promessa na
Palavra para cada pedido que
fizermos. Antes de pedir,
defina e identifique a
necessidade,
certifique-se de que ela é
real e de que a Palavra de
Deus lhe dá a garantia
quanto à tal necessidade.
Destaquemos duas atitudes
necessárias ao orar, pedindo
alguma benção:
1º) Fé
– (Mt. 21.22; Mc. 11.23,24;
Hb. 4.16)
2º)
Persistência – (Lc.
18.1-7)
e)
Oração de Dedicação
– (Gn. 22.1-18; Mt. 26.39).
É o tipo de oração que
expressa renúncia, quando
estamos em conflito em
relação à vontade de Deus
voluntariamente nos
consagramos e começamos a
orar “se for a Tua vontade”
e mais adiante estamos
orando “seja feita a Tua
vontade” e mais adiante
estamos orando “seja feita a
Tua vontade e não a minha” e
mais um pouco estamos orando
“Senhor eu só quero fazer a
Tua vontade” e chegamos a
dizer: “Pai, eu consagro a
Ti o meu livre-arbítrio”.
f)
Oração de Entrega
– Quando os ataques do mundo
coincidem com os da carne,
resultando angústia,
frustração e desânimo,
gerando um conflito entre o
homem interior e o homem
exterior, e a preocupação
parece não ter fim, é a hora
de entregar tudo ao Senhor,
tomar os fardos e colocá-los
ao pé da cruz e descansar
n'Ele – (Sl. 37.5; Lc.
23.46; Fp. 4.6,7; I Pe.
5.6,7).
g)
Oração de Intercessão
– (Jo. 17.9). É tomar o
lugar de alguém numa
necessidade ou problema,
pleiteando a sua causa como
se fosse própria. Esta é uma
arma muito eficaz na batalha
espiritual. Quando alguém
está desanimado e até
pensando em desistir de
seguir a Jesus, levanta-se o
intercessor – (Jr. 1.12). A
intercessão muda as
circunstâncias – (Gn.
18.22,23). Ela faz parte do
viver diário dos santos – (Ef.
6.18).
Podemos citar outros tipos
de oração como de
consagração, de renúncia, de
libertação, de guerra, etc.
precisamos oferecer o
sacrifício específico para o
momento específico porque
orarei com o espírito, mas
também orarei com o
entendimento. ( I Cor. 14:15
).
Além dos diversos tipos de
oração precisamos saber que
existem formas diferentes de
orar, citaremos as 3 mais
importantes :
FORMAS DE ORAÇÃO
1.
Privada – (Mt.
14.23; Mc. 6.46; Lc. 6.12).
quando Jesus se retirava
para montes ou desertos para
orar; não era apenas para
não ser interrompido, mas
também para falar ao Pai em
secreto. Assim como um
casal, vai amadurecendo o
seu diálogo, assim também
acontece com o discípulo e o
seu Senhor .
2.
Concordância – (Lc.
9.28; Mt. 18.18,19; Mc.
10.51,52). Em algumas
ocasiões o Senhor Jesus
perguntava aos que iam ser
curados qual era o desejo
deles, para com isto gerar a
concordância – (Gn. 11.6).
Pedro e João (At. 3.1-3),
Paulo e Barnabé (At.
14.6-12), e Paulo e Silas
(At. 16.25-31). A oração de
concordância é uma arma
poderosa e aponta para a
unidade e gera sinergia
3.
Coletiva (At.
4.24-31) (grupo) – É a de
concordância multiplicada.
Um grupo ou toda Igreja
local unida no mesmo
propósito, apresentando
juntos a sua petição. Deus
opera tremendamente o Seu
poder nesta forma de oração.
Na próxima parte veremos o
que a Bíblia nos ensina
sobre como, quando e onde
orar. Releia essa e a
primeira apostila e comece a
colocar em prática tudo o
que o Espírito Santo tem te
ensinado.
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