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NÚCLEO DE APOIO CRISTÃO

 

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O Filho Pródigo

 

Cena 1

(o Irmão de Carlos entra com uma musica de entrada uma musica bem engraçada que lembre algum caipira)
(o irmão de Carlos trabalha na lavoura, e pega uma maça para comer Carlos chega de mansinho e toma a maça de seu irmão)
Carlos: o que você plantou eu colho (morde e depois cospe a maça) um bicho de maça!
Irmão: rá bem feito vá trabalhar seu preguiçoso.
(Carlos começa a ler revistas)
Irmão: já não te disse para parar de lê essas revistas?!
Carlos: mas o que é que tem?
Irmão: ora tem que são imorais.
Carlos: e daí
Irmão: e daí é que somos cristãos caso assim não se (da um cascudo nele) lembre!
Carlos: como poderia me esquecer, já que por causa disso não posso fazer nada.
Irmão: e o que quer fazer?
Carlos: ora conhecer o mundo e sai desse lugarzinho
Irmão: lugarzinho meu pai e eu levamos 10 anos levantando essa fazenda.
Carlos: eu sei eu sei, não estou me referindo a essa fazenda, mas as pessoas eu quero conhecer gente bonita, gente de mente aberta, principalmente mulheres e...
Irmão: Mulheres do mundo.
Carlos: não são essas que devemos converter?
Irmão: mas não converter em suas namoradas, né Carlos, já andei ouvindo umas estórias por ai, parece que nem as obreiras você perdoa.
Carlos: fica frio com as da igreja não da mesmo.
Irmão: não dá o que?
Carlos: olha irmão eu não vou morrer virgem não!
Irmão: devia é estar preocupado em não morrer pecador, afinal isso é pecado o mané.
Carlos: há depois Deus perdoa afinal ele não perdoa, ladrões, assassinos e então quanto mais eu que sou da igreja.
Irmão: está enganado assim vai acabar perdendo é a salvação, e quando você menos esperar o diabo vai te pegar.
Pai: É isso mesmo meu filho, não de mole se você cair na fé o diabo vai vir reclamar sua alma, agora fique ai e arrume essas caixas que eu e seu irmão vamos ver a lavoura.
Irmão: o diabo vai te pegar Carlos, vai te pegar rá, rá, rá, rá...
Carlos: (ele se senta) até parece (nesse momento entra Nina e Diana as duas vestidas de roupa preta unhas pretas como se fossem estrelas do rock, engatinhando sobre uma Cortina de fumaça, tocam no ombro de Carlos ponha uma musica de suspense)
Nina: que foi, se assustou.
Dana: e com certeza ele é um daqueles crentões de cidade do interior que gosta de julgar pela aparência.
Carlos: não eu não sou crente não mais quem são vocês?
Nina: eu sou a Nina e ela é a Diana, nós estávamos fugindo da poli...(Diana pisa no pé de Nina)
Diana: Nós estamos meio perdidas, precisamos sabe de alguma grana pra agente se mandar e você bonitão pode nos ajudar.
Carlos: é claro que ajudo eu sou rico essa fazenda é toda minha!
Irmão: Carlos seu vagabundo, essas caixas ainda estão ai, que preguiça nem parece crente eu em, e essas malucas ai de onde saíram.
Carlos: (sem graça) não fale assim delas em. elas são da cidade e estão só me contando como é lá.
Diana: o Carlos porque você não vem com a gente e deixa esses crentões para lá.
Irmão: ela tão é pondo minhocas na sua cabeça, seu bobão como é que você cai nessa conversinha.
Nina: e vai deixar Carlos, o crentão porque você não vem conosco e deixa de ser besta (ele a empurra)
Irmão: Eu sou o que sou e fique sabendo que nem você Carlos, e nem essas anormais vão me mudar, ou me desviar, e se quiser ir com essas doidas vá, mas não vai levar nada.
Carlos: eu também sou herdeiro destas terras, por parte de mamãe que também me deixou terras e quer saber já estou cheio de você!
(ele se prepara para dar um soco no irmão e acaba acertando o pai que acaba de chegar)
Pai: Porque fez isso filho?
Carlos: Ai pai desculpa, desculpa eu nem vi, não era no senhor nossa, e...
Pai: ta filho vá pra casa lá nos acertamos nossas diferenças.
Carlos: não pai eu não vou.
Pai: o que?
Carlos: Pai me perdoa mas eu sou infeliz aqui e tomei uma decisão vou embora pai pra cidade.
Pai: Mas filho eu faço o possível e o impossível por você.
Carlos: então pai me da a minha parte da herança e deixe-me ir embora e ser feliz
(o pai o leva para o canto onde conversam em off.)
Pai: tem certeza meu filho, que isso o que quer?
Carlos: Pai quero ir e depois o dinheiro que me der farei que renda o dobro na cidade o senhor verá.
Pai: Não é o dinheiro que me preocupa e sim você, mas já que é um homem feito não posso impedi-lo se quer ir vá, na cidade fale com o advogado na família ele te passara o que é seu.
Irmão: Mas pai isso e um absurdo!
Pai: deixe filho ele escolheu o caminho dele eu não sou um tirano pra decidir o que é melhor pra ele.
Irmão: muito bem então suma, não é mais o meu irmão e não volte mais nunca mais, seu traidor nunca foi um cristão de verdade seu Judas, seu Judas... (se repete como um eco enquanto Carlos se retira)

Cena 2
(fundo musical cidade)
 
N: agora o inferno estava em festa Carlos começava a ser perder com novos amigos, novas roupas, e agora um novo mundo.
(mostre cena em que ele compra roupas com Nina e Diana)
(agora entram numa boate)
Carlos: que luz forte que barulho.
Nina: deixa de frescura boate é assim mesmo
Diana: e ai Gil como é que você está.
Gil: Mal, mal, o Noel ta uma fera por causa daquele vacilo, mais ai que é a mala sem alça.
Nina: olha ai Gil, esse aqui é o Carlos, Carlos esse é nosso mano, nosso chegado o Gil e aquele ali é o Papai Noel o que manda na quebrada.
Carlos: o que é Noel?
Diana: Papai Noel é um apelido um vulgo mané, aqui na boca meu anjo é ele é que manda.
Nina: Vai lá se apresenta para ele Carlos.
Carlos: e ai tudo bem (dá a mão)
Papai Noel: quem é esse vacilão, ta pensando que pode vir aqui se fosse meu chegado, mane, tu tem muita coragem doido.
Carlos: tem razão de bicho feio eu não tenho medo.
Diana: calma papai Noel, ele não ta ligado nos esquemas daqui, e depois ele ta montado na grana, calma que tal uma experimentar uma coisa bem legal Carlos.
Fumaça: Vem cá vei da um tapa aqui essa é da boa.
Carlos: o que?
Fumaça: vai da um tapa
Carlos: Ta bom (bate no fumaça)
Fumaça: tu é doido é maluco! ?
Nina: Se isso vira moda coitado do fumaça.
Diana: deixa ver se é legal, vem cá fumaça (bate nele).
Fumaça: e qual é tão me tirando.
Maranhão: olha, assim que você deve fazer. (ele cheira a cocaína sobre a mesa)
Carlos: mais o que é esse pó branco?
Weslei: Carlos essa é a cocaína, Cocaína esse é o Carlos vamos lá caipira se quer se enturmar vai ter que experimentar.
(Carlos começa a cheirar cocaína e fumar maconha e também a jogar dinheiro para cima e a dançar feito louco e ainda começa uma briga a luz apaga ouve-se o som de disparos (fundo musical do grupo contos do crime arrume só o fundo de um rap)

Cena 3

N: após um ano de farra e drogas, Carlos já havia gastado tudo o que tinha.
(cena dentro da casa do Carlos)
Carlos: quer dor todos esses meses de gandaia acabaram comigo e agora sem dinheiro, ai que fome, é melhor eu falar com a Diana(ele liga)o que ela viajou!(ele liga novamente) o fumaça quer me ajuda eu to na pior, o que depois de tudo o que fiz(cai a linha) agora o telefone foi cortado e pior amanhã vou ser despejado.
É meu irmão se ninguém me ajuda só tem um jeito então (pega uma põe na cabeça, mas depois guarda no bolso e sai de casa.)
( vê um garoto saindo da escola)
Carlos: o véi que horas são?
Garoto: são 2:30
Carlos: nossa já ta na hora
Garoto: do que ?
Carlos: de um assalto, passa tudo para ca, anda passa esse relógio.
Garoto: eu não tenho nada só algumas moedas para o lanche( ele pega logo algumas moedas)
Carlos: bodinho assim na é possível(nervoso) passa logo(o menino foge e ele atira meio que sem querer) Ei!
Carlos: não , não foi sem querer( ele pega as moedas e deixa cair sobre o corpo do garoto misturando a seu sangue entra a musica Judas do grupo evangélico Metal Nobre então ele diz: Carlos: O SANGUE DE UM INOCENTE POR MISERAS MOEDAS EU SOU UM JUDAS (ENTRA A MUSICA NESTE PONTO)
(Carlos vai para casa tropeçando nas pessoas, que passam pela rua e vai até a sua casa e revira tudo buscando droga, e em uma gaveta encontra cola dentro de um saco plástico ele cheira e fica mais descontrolado derruba tudo, quebra um espelho, chora cai na cama a musica acaba ele dorme.)
Evangelista: (de preferência duas mulheres) (batem a porta) bom dia eu sou da igreja...
Carlos: Não quero nada!
Evangelista: Eu não sou uma vendedora, sou uma evangelista.
Carlos: O que cobradora (bate a porta)
(elas batem a porta de novo)
Carlos: Não estou! (grita de dentro)
Evangelista: (faz uma pregação da porta mesmo e Carlos ouve as puxa para dentro a aponta a arma para a cabeça delas, mas abaixa em seguida e começa a chorar)
Carlos: me desculpe eu não queria machuca-las, eu quero voltar para Deus, eu já fui cristão mas agora estou tão podre por dentro que não consigo voltar para casa e para Deus, me ajude?
Evangelista:faça essa oração comigo, me perdoe ó Deus pois não sabia o que estava fazendo, eu entrego a minha vida em suas mãos me receba de volta e muda a minha vida me faz voltar a ser teu filho amém.Eu vou te ajudar e Jesus também.

Cena 4

(Carlos tem uma sensação de que alguém esta vindo e se abaixa com as evangelistas e se ouve rajadas de metralhadoras)
Maranhão: (batendo) Carlos eu vou te pegar a, Carlos eu vou te pegar a rá rá (com uma voz sinistra)
Carlos: eles querem a mim são traficantes, o maldito papai noel não perdoou, a divida da cocaína (pega uma arma) eu vou fugir e vocês saiam daqui.
Evangelista: Não joga essa arma fora confia em Jesus (Carlos pega a arma e joga fora e da um sorriso.)
Maranhão: Carlos vou te pegar, vou te pegar (bate em varias portas do apartamento)
(Carlos sai correndo para atrair a atenção do traficantes. Na fuga Carlos luta com alguns traficante a o som de uma musica de ação ou fundo mas da de cara com o Papai Noel e ficam em cena Papai Noel apontando a arma e Carlos desarmado)
Papai Noel: te peguei vou te matar, tu vai pro saco malandro.
Carlos (entra fundo de suspense) Deus agora é com o Senhor (se ajoelha)
(a arma falha na hora “h” Carlos agradece a Deus empurra o Noel e Foge)
Carlos: Obrigado Deus, (pausa) e agora para onde vou não tenho mais, amigos o que vou fazer (pausa) já sei voltarei para casa de meu Pai nem que seja como empregado e também voltarei para igreja e para Deus lá é o meu lugar.
(Carlos vai para casa e de longe avista seu pai)
Pai: filho você voltou( eles se abraçam)
Carlos: Pai me perdoa eu...
Pai: Não diga nada filho, hoje é dia de alegria pois meu filho que estava perdido voltou( eles choram juntos) (aparecem eles no final na igreja)

Carlos(na igreja) Pai eu voltei!
(fundo musical musica o filho pródigo o cantor fica a sua escolha)

FIM....
 

Edson da Cunha

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