Recepção: Receba seus discípulos com
alegria, conheça os visitantes, incentive a trazerem seus amigos para
compartilharem desta comunhão.
Momento de oração: Ore e agradeça a Deus, abençoando aos presentes,
suas famílias e os que faltaram. Ore pelo crescimento de sua célula e
proponha alvos para as
crianças trazerem visitantes na próxima semana.
Cânticos e Oferta: "Jesus, meu amigo maior" (CDT). Adorem a Deus com alegria e contribua com o
seu melhor.
Quebra-Gelo:
Princípio Bíblico: “Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém
a sua vida pelos seus amigos”. (João 15:13)
Mensagem: Jesus sempre ensinou e viveu o
amor. Durante todo o tempo em que viveu na terra, mostrou, em todas as Suas
palavras e atitudes o que é o verdadeiro amor.
No capítulo 13, do Evangelho de João, na última ceia que fez com Seus
discípulos, Jesus ensinou-lhes que quem ama serve, para isso lavou os pés de
todos eles, inclusive de Judas, mesmo sabendo que iria traí-lO. E, ao final
daquele momento precioso, disse-lhes: “Um novo mandamento vos dou: Que vos
ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros
vos ameis. Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes
uns aos outros”. (João 13:34, 35)
Os discípulos não faziam idéia de tudo o que aconteceria naqueles próximos
dias, para onde o amor de Jesus os levaria. Jesus ainda lhes disse uma coisa
muito importante: “Se me amais, guardai os meus mandamentos” (João 14:15).
Não podemos nos esquecer de que o amor não se traduz só em palavras, mas em
gestos, em atitudes. Não basta só dizer ‘te amo’, é preciso provar que
amamos, e a forma que provamos que amamos a Jesus é guardando os Seus
mandamentos. Foi Ele mesmo que disse isso.
Depois disso, vieram os momentos mais difíceis na prova de amor de Jesus a
cada um de nós. Um beijo é, para nós, um sinal de carinho, de afeto, de
amor. Mas um beijo, naquela noite, foi o sinal da traição. Judas, com um
beijo, identificou Jesus para os soldados.
Preso, Jesus foi levado a Pilatos, que, após conversar com Ele, levou-O
diante da multidão que esperava fora do palácio e, como era costume da
época, de na Páscoa soltar um prisioneiro, disse ao povo que escolhesse
entre Jesus e Barrabás.
Quem era Barrabás? Era um ladrão, salteador, um bandido muito mau. Imagine
escolher entre o amor e o ódio, entre o carinho e a falta de respeito, entre
o cuidado e a maldade? Então, todos tornaram a clamar, dizendo: ‘Este não,
mas Barrabás’. Então, Pilatos tomou a Jesus e mandou que o chicoteassem. Os
soldados teceram uma coroa de espinhos e a enfiaram em sua cabeça, rasgando
a pele. E davam-lhe bofetadas, fazendo gozação sobre o fato d'Ele dizer ser
Filho de Deus.
O povo, não satisfeito com tanta maldade, gritava: Crucifica-o, Crucifica-o.
Pilatos, então, o entregou para ser crucificado. Colocaram-Lhe uma cruz
sobre Suas costas e O levaram, ensangüentado, fraco, ferido, para o monte
Gólgota, onde seria crucificado, entre dois ladrões. Os discípulos, que
estavam escondidos, com medo de serem, também, presos, agora estavam aos pés
da Cruz, junto com Maria, Sua mãe e outras mulheres.
Mas Jesus não estava triste, pois sabia que tudo isso aconteceria, e
precisava acontecer para que o plano de amor de Deus para resgatar o homem
pudesse ser bem-sucedido. Em dado momento, Jesus gritou: ‘Pai, nas tuas
mãos, entrego o meu espírito’. E, havendo dito isso, expirou. Naquele
momento, Deus Pai trouxe um mover sobrenatural na Terra. Em Lucas 23, lemos
que: “Houve trevas em toda a terra até a hora nona, escurecendo-se o sol; e
rasgou-se ao meio o véu do templo”.
Depois, o corpo de Jesus foi retirado da Cruz, enrolado em lençóis e
colocado em um sepulcro. Para os discípulos e todas as pessoas que
acompanharam toda aquela história, parecia que tudo tinha terminado. Jesus
morreu, foi sepultado. E agora? O que eles iriam fazer? Foram todos embora,
tristes, sentindo-se desamparados, com medo.
Quando algumas mulheres foram ao túmulo, para ver onde o corpo de Jesus
estava, depararam-se com a pedra que fechava a entrada, removida. Ao olharem
para dentro, não encontraram o corpo de Jesus. Muito assustadas, viram dois
homens com vestes resplandecentes, que lhes disse: ‘Por que buscais o
vivente entre os mortos? Não está aqui, mas ressuscitou’. Elas, então,
correram para dar a grande notícia: Jesus não estava mais morto, Ele havia
ressuscitado.
E quando os discípulos estavam todos reunidos, naquela mesma tarde, Jesus
veio a eles e os consolidou no Seu amor. Isso é Páscoa, o amor que venceu a
morte para nos dar vida eterna, para que tivéssemos o direito de estar na
presença do Pai. Por isso, o véu do templo se rasgou, para que nós
tivéssemos livre acesso a Sua presença, limpos de todo pecado.
Páscoa não tem coelho, nem ovo, nem chocolate. Isso tudo é invenção do diabo
para nos afastar da verdadeira Páscoa que é Jesus. Coelho não bota ovo,
muito menos de chocolate. Quando nos deixamos levar por essas mentiras,
estamos ignorando todo o sacrifício de Jesus na Cruz por nós.
Páscoa é ressurreição, é vida nova, é caminho aberto por Jesus, na Cruz do
Calvário, para que nós possamos viver uma vida de excelência nesta Terra.
Que tal vivermos a verdadeira Páscoa e nos entregarmos ao amor mais doce,
mais lindo e maravilhoso que existe?
Ponha a mão no seu coração e diga bem baixinho: Jesus, minha Páscoa
verdadeira, obrigado pelo Teu amor por mim, que Te levou a morrer na Cruz e
a ressuscitar para que eu possa, hoje, viver a vida de Deus, ser salvo e ter
a vida eterna. Que bom!
Jesus, eu te amo, eu te amo, eu te amo!
Atividade:
Lanche (opcional): Compartilhe um lanche com as crianças. Incentive a
cada um estar partilhando o pão a cada semana e com isso semear em seu
celeiro. |