Os brasileiros deram boas
risadas no ano passado com
algumas frases do nosso
presidente Lula. Ele já
tinha falado que sua mãe
tinha nascido analfabeta (a
minha também), e que tinha
perdido três eleições. Uma
delas, segundo Lula, perdeu
porque descobriu que uma
parcela da sociedade não
tinha votado nele.
A mais jocosa foi quando
recebeu o presidente dos
EUA, George Bush. Ao
comentar as relações entre o
Brasil e EUA e o fracasso
das negociações na chamada
Rodada de Doha, afirmou:
“"Já conversamos muito ao
longo dos últimos meses e
estamos andando. Andando com
muita solidez para
encontrarmos o chamado
"ponto G" para fazer um
acordo. Estou convencido
disso".
No ano passado, Lula já
tinha afirmado que todo
mundo gostava de sexo e que
o desejo sexual era uma
necessidade puramente
física.
Não quero usar as pérolas do
nosso presidente para cair
no campo da política, e
discutir sobre a última
afirmação, mas apenas para
iniciar o artigo sobre o tal
do Ponto G.
Por
que Ponto G?
O nome, Ponto G, existe, em
homenagem ao médico alemão
Ernst Gräfenberg. Esse
médico fisiologista
tornou-se famoso pelos
estudos dos órgãos genitais
femininos. Em 1950 publicou
um livro que descrevia a
existência de uma outra zona
erógena importante na parede
vaginal, próxima a uretra.
Em 1981, os médicos John C.
Perry e Beverly Whipple
voltaram a discutir e
compartilhar com a
comunidade cientifica os
estudos de Gräfenberg. Deram
o nome a tal zona erógena de
Ponto de Gräfenberg ou Ponto
G.
Segundo descreveu Gräfenberg,
trata-se de uma zona erógena
que quando bem estimulada
conduz a elevados níveis de
estimulação sexual levando,
junto com o clitóris, a
orgasmos intensos.
Na comunidade científica sua
existência ainda não é
aceita de forma unânime. Uns
concordam com Gräfenberg, de
que existe realmente o Ponto
G. Outros ginecologistas
criticam a teoria da
existência do tal ponto.
Se
existe realmente, onde fica?
Aqueles que acreditam da
existência afirmam que essa
zona erógena se localiza
numa área da vagina
extremamente sensível,
localizada na parede
anterior, cerca de 2 a 5 cm
de sua entrada.
No ponto G essa textura da
parede seria um pouco mais
espessa, mais grosseira,
mais ou menos como a de uma
amêndoa.
Segundo relatos de algumas
mulheres que descobriram ter
o Ponto G afirmam que o
orgasmo é de tal maneira
intenso que chegam a molhar
a cama, devido a quantidade
de fluido/liquido produzido
e escoado. Esse líquido
seria diferente da urina, na
cor e no cheiro,
caracterizando o que muitos
chamam de ejaculação
feminina. A teoria da
ejaculação feminina também é
Ernst Gräfenberg.
E
se você mulher, não
encontrar o seu Ponto G?
Como já foi afirmado os
ginecologistas e
fisiologistas divergem sobre
o tema. As próprias mulheres
que são médicas
ginecologistas e sexólogas
divergem se existe ou não.
Umas não adotam a
existência, outras acham que
Ernst Gräfenberg estava
certo, tanto por descrição
cientifica, como por
descobrir o seu próprio
Ponto G.
A questão é não ficar muito
preocupada com o tema. Se
existe ou não. Se deseja,
explore o seu corpo.
Numa relação sexual,
estimule o marido a tentar
descobri-lo. Conversem sobre
as sensações experimentadas.
Se não sentir nada de novo,
não esquente a cabeça.
Explore o que já foi
descoberto e é até possível
ser visualizado, como é o
caso do clitóris. Esse sim,
existe e está lá para você e
seu marido verem e
explorarem com delicadeza e
amor.
Uma outra orientação, para a
felicidade e realização
sexual do casal, é a
afetividade, o amor e a
compreensão que deve existir
mutuamente, além de explorar
a sensualidade para atrair
um ao outro para a relação
sexual.
Lembre-se que Deus fez o seu
corpo e de seu marido para
que ambos sintam todo o
prazer que o sexo oferece,
no contexto do casamento (Hb
13.4), com ou sem o Ponto G
(1 Co 7.3,4).
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