Por que falar sobre
sexualidade? Há tantos
milênios, as pessoas têm
relações sexuais e
procriam... mas,
infelizmente, muitos erros
ainda são cometidos nesta
esfera das relações humanas.
Não que a sexualidade seja
algo tão complexo e difícil
de ser entendido. Pelo
contrário; é algo
instintivo. Mas o fato de o
homem ter-se afastado das
coisas naturais, gerou
muitas dúvidas e produziu
muitas lendas, mitos e tabus
em torno do que deveria ser
tão simples quanto sublime.
Por muitos e muitos anos, as
pessoas consideradas
religiosas, fugiram deste
assunto por temerem estar
sendo imorais e
condescendentes com paixões
espúrias, ao comentá-lo,
discuti-lo e explorá-lo
objetivamente. Atualmente,
há tanta confusão na mente
das pessoas, que se tornou
imprescindível abrir esse
espaço em cada classe,
igreja, lar ou outra reunião
de pessoas que desejem,
honestamente, viver a
experiência da sexualidade
sem maiores transtornos. Uma
das maiores dificuldades em
nossos tempos é que os
limites morais tornaram-se
muito tênues. Pessoas da
mesma origem cultural têm
dúvidas freqüentes. A
tendência é de cada um
estabelecer o seu código de
ética particular e
arbitrário. Alguns, apenas
“dançam conforme a música” ,
ou seja, seguem os modismos,
sem muitos questionamentos.
Como poderíamos definir ATO
SEXUAL? O que ensinaremos
aos nossos filhos? Quais são
os limites seguros para o
namoro, noivado, casamento?
Qual é o critério mais
seguro?
A sexualidade há que ser
entendida em sua amplitude e
propósitos. Para tanto se
requer uma mente pura e
disposta a se renovar no
conhecimento da verdade,
guiada pelo espírito de amor
e sabedoria que é Dom de
Deus.
Vivemos num mundo cheio de
impurezas e corrupção. Não é
tarefa fácil discernir com
equilíbrio, contornar
dificuldades e manter-se
incontaminado mesmo quando
já temos alguma experiência
e conhecimento. Contudo,
mais difícil é, para quem
está despertando para a
realidade do mundo adulto.
Nossas crianças e
adolescentes precisam de uma
dose extra de compreensão
por parte de seus
educadores. Precisam de um
canal aberto para dialogar e
precisam sentir-se seguros e
amados para que firmem seus
princípios em bases sólidas.
Antes, porém, precisamos
retornar à nossa própria
infância e adolescência.
Precisamos encarar e
resolver eventuais
conflitos, se desejamos
viver harmoniosamente e
ensinar boas lições aos
nossos filhos ou a quem quer
que possamos influenciar.
Informação correta,
honestidade na avaliação dos
fatos e , se necessário,
ajuda profissional, podem
resolver problemas
aparentemente insolúveis na
área da sexualidade. Não são
poucas as pessoas que vivem
oprimidas sob o fardo de
traumas sexuais que têm que
se esforçar para esconder e
até negar. Há também um sem
número de almas atormentadas
por medos e culpas
infundadas. Essas pessoas
todas, precisam ser
felizes... Elas sofrem
continuamente, por
ignorância. Por não saberem
que há cura para os seus
males.
Todos nós estamos sempre
crescendo e aprendendo.
Ninguém sabe tudo sobre
coisa nenhuma! Por isso
devemos ser humildes e
honestos. O que pretendemos?
Todos desejam ser felizes.
Antes de tudo, sexualidade
não deve ser desvinculada de
afetividade porque o seu
mais nobre propósito é
expressar amor. Satisfação
fisiológica e procriação vêm
em seguida, até porque,
mesmo depois de satisfeitos
estes dois aspectos, pelo
plano divino, as partes (
homem e mulher ) devem
continuar juntas,
partilhando suas vidas. Este
não só é o plano de Deus,
como é a aspiração do
coração humano. Ninguém
deseja ser “descartado” após
ser “usado”. Se só levarmos
em conta o erotismo que é
flutuante, ou seja,
instável, a sexualidade
gerará muitas inseguranças e
frustrações. Ela tem que se
instalar com comodidade e
intimidade, sobre as bases
do amor ( Ágape )
companheirismo, do amor
princípio, que vai
infinitamente além das
emoções e atinge em cheio, o
verdadeiro sentido da vida.
Sem amizade, cumplicidade,
partilha num nível mais
profundo que o plano físico,
nenhuma relação subsiste ou
tem significado real.
Conhecer a Deus e seus
mandamentos, amar a sua lei
e obedecê-la de bom coração
são os primeiros passos a
serem dados. Deus criou-nos.
Ele sabe exatamente, do que
precisamos e fez os
mandamentos como um
referencial, para nos
orientar. Seguindo-os,
sentimos segurança, conforto
e paz para usufruir o amor.
Todas as coisas criadas por
Deus testemunham do Seu amor
e sabedoria. As partes se
completam. Mesmo após a
entrada do pecado neste
mundo, a natureza seguiu um
curso, combinando forças e
se adaptando. Os animais e
os vegetais se reproduzem
seguindo um método, uma
ordem. Só o homem insiste em
perverter essa ordem e criar
inadequações, “mudando o
costume natural”. Quando o
homem nega a Deus e Seus
ensinos, quem é a maior
vítima? Por que o ser humano
trata com rebeldia, ao Deus
que o criou? Deus pôs prazer
no sexo. Isto tem um
objetivo. Não é pecado
buscar prazer. Mas a
corrupção dos costumes e da
mente humana, perverte o
desejo, a sensibilidade e a
expressão do sexo. É inútil
buscar felicidade no prazer
egoísta.
Auto-conhecimento é
imprescindível para uma
sexualidade plena. Conhecer
anatomia e fisiologia é um
dever absoluto de qualquer
pessoa que tenha um corpo e
deseje usá-lo. O nosso corpo
é “o templo do Espírito
Santo”. Somos mordomos deste
patrimônio. Um privilégio
com uma grande
responsabilidade.
Conhecer-se implica
observar-se, tocar-se,
compreender os fenômenos
biológicos e respeitá-los.
Auto-conhecimento é
consciência de si mesmo.
Como funciona o meu corpo?
Qual é o seu ritmo? Cada
pessoa tem uma sensibilidade
própria. Cada pessoa gosta
de ser tocada de um modo.
Cada pessoa tem um tipo de
percepção mais aguçada. Eu
preciso saber quem sou, o
que quero, do que gosto...
para comunicar isso com
naturalidade e vivenciar
plenamente, a minha
sexualidade. Um dia
aprendemos a definir as
nossas preferências
alimentares, profissionais,
esportivas e de lazer. Então
precisamos definir nossas
preferências sexuais. Como
prefiro ser tocado( a )? Que
atitudes ou situações,
considero excitantes? Como
quero ser beijada (a )?
Gosto de olho no olho? Que
freqüência de relações
sexuais me satisfaz? Que
situações estimulam a minha
libido? Já que o erotismo é
instável e influenciável por
diversos fatores, preciso
aprender a administrá-lo.
Devo saber, se algo não vai
bem, para buscar soluções
adequadas.
Conhecer a pessoa com quem
se partilha a sexualidade é
a etapa seguinte e não menos
importante. Muitas vezes
julgamos estar dando o
melhor de nós, a quem
amamos, mas muitas vezes não
estamos dando o que essa
pessoa, de fato, precisa,
espera, deseja... Você já
pensou nisto? Quantos se
desgastam, sacrificam-se e
até estragam seus
relacionamentos porque
querem dar tudo de si e até
o que não têm, a quem amam,
mas se esquecem de procurar
saber o que o outro, de
fato, quer. Por isso, o
diálogo é tão essencial... a
amizade sincera, a expressão
autêntica das idéias e
sentimentos. Um
relacionamento que pretende
a intimidade do sexo não
pode permitir máscaras; não
pode se basear em
dissimulações, truques,
desconfiança, manipulação,
joguetes. Fazemos alguma
idéia do que signifique “uma
só carne”? Algumas pessoas
temem perder a sua
individualidade ou
privacidade, vivenciando uma
intimidade tão profunda. Mas
a intimidade se presta
justamente ao contrário, ou
seja, a preservar os valores
de cada um; a estabelecer os
limites que deverão ser
respeitados; a uma
enriquecedora troca de
informações. Como podemos
amar a quem não conhecemos?
Um casal é tanto mais feliz,
quanto mais adequado; em
outras palavras, um casal
poderá gozar mais
intensamente a sua relação,
se cada um souber o que deve
dar e o que quer receber. A
felicidade não é uma emoção
casual; é um princípio, tem
regras que devem ser
conhecidas. Não são laços
políticos, sangüíneos,
materiais, civis ou
profissionais que mantêm
dois corações, duas mentes e
dois corpos unidos em
harmonia; é um código, uma
ética infinitamente mais
abrangente e profunda: amor.
Só se ama quando se descobre
afinidade, identificação. E
só se descobrem valores
interiores quando se os
procura.
“Todo ato criativo deve ser
um ato responsável”. Com
este pensamento em mente,
procuremos sempre avaliar
nossos motivos e os meios
pelos quais perseguimos
nossos objetivos. Sexo é um
ato criativo. Exige
responsabilidade e
compromisso.
Deus nos dotou com
instintos, mas também com
inteligência para
gerenciarmos esses
instintos. Assim, não
podemos ser dominados por
eles, mas antes,
submetê-los.
Uma vida saudável com bons
hábitos alimentares,
atividade física regular,
higiene e genuína fé em Deus
nos poupará de muitos riscos
e problemas, além do que nos
fará livres e fortes para
fazer as melhores escolhas,
sem vícios ou desajustes.
Sexualidade deve ser uma
expressão natural do amor
entre um homem e uma mulher,
autorizados e abençoados
pelo Pai que os fez e disse
“crescei e multiplicai-vos e
enchei a Terra”. Este mesmo
Deus nos ensinou a amar,
perdoar, suportar esperar e
praticar a justiça.
Em nossos dias ainda há quem
pense que os limites
estabelecidos por Deus,
sejam excessivamente
rigorosos, ameaçando a
liberdade de expressão do
ser humano. Mas, a cada dia,
experimentamos ou assistimos
as conseqüências da
licenciosidade em nossa
sociedade. Quando Cristo nos
alertou para o fato de que o
pecado nasce na mente - ou
no coração -, Ele estava nos
ensinando a diagnosticar e
tratar o mal, cortando-o
pela raiz. Somos, em muito,
responsáveis pela nossa
felicidade. “Assim como o
homem imaginou em seu
coração, assim é”. Também
somos responsáveis uns pelos
outros.
Lamentavelmente, a maioria
das pessoas busca prazer,
felicidade, amor... como
quem procura diamantes,
garimpando, ao acaso.
Prazer, felicidade, amor...
devem ser cultivados,
semeados, para que possam
ser colhidos. A terra donde
pretendemos ceifá-los, deve
ser fértil e renovada,
sempre. Garimpeiros são
aventureiros que exploram
reservas naturais ( não
cultivadas por eles ) até
extinguirem seus recursos.
Depois se vão, a procura de
outras minas. São
insaciáveis, obstinados. O
lavrador, ao contrário, ama
a terra que o alimenta. Ele
a cultiva e liga-se a ela.
Espera com paciência, sabe
que depende do sol e da
chuva no tempo e na
quantidade certos. Os frutos
de sua dedicação o
sustentam. O lavrador
precisa da terra. A terra
precisa do lavrador. Ambos
precisam das misericórdias
de Deus.
Se Deus for o maestro, o
condutor da sexualidade
humana, cada instrumento
tocará afinado e uma
harmonia gloriosa encherá o
ar. O homem amará a sua
mulher, sendo capaz de “dar
a sua vida por ela” e a
mulher será submissa a esse
homem, honrando-o e
respeitando-o”. Mas, que é
submissão? Algumas mulheres
tremem ao ouvir tal
expressão. Parece uma
ofensa! A mulher tem o Dom
natural, a capacidade
especial de se submeter.
Isto não a deprecia nem
desmerece. O homem, por sua
vez, tem o instinto de
liderança e proteção.
Sente-se realizado ao ser
reconhecido no exercício de
tais atributos, quando é
dono de um caráter reto. Não
se utiliza de tais
prerrogativas para oprimir e
humilhar. Que mulher não
deseja ser amada e
protegida? Que mulher não
deseja segurança? Que homem
não gostaria de conquistar
heroicamente, o coração de
sua mulher? Depois de tantos
séculos de papéis mal
interpretados... de homens e
mulheres se confundindo na
execução de suas funções,
não é de se esperar que nos
sintamos à vontade diante
desta terminologia. Mas como
é gratificante experimentar
a vontade de Deus em nossa
vida! Por isso, um homem,
jamais deveria desposar uma
mulher pela qual não
estivesse disposto a dar sua
vida. E mulher alguma
deveria aceitar por marido,
um homem que não fosse digno
de sua submissão. Com tão
divina receita, que
casamento fracassaria? Não é
culpa de Deus, que tantas
pessoas sofram. O casamento
não é uma utopia. Também não
é uma instituição falida. O
problema é que queremos
comer um bolo delicioso,
fofinho e suculento. Até nos
dispomos a prepará-lo, mas
não nos preocupamos em
verificar se temos todos os
ingredientes. Começamos a
preparar a receita e, de
repente, constatamos que
faltam ingredientes
indispensáveis; começamos a
improvisar... ou deixamos a
receita incompleta... ou
deixamos a massa à espera,
enquanto corremos a comprar
o que falta.
Atropeladamente, concluímos
o trabalho, mas o resultado
pode ser desastroso. Que
fazer com o bolo solado, ou
sem gosto, ou muito duro?
Que desperdício de tempo,
energia e recursos! Que
despropósito! A nossa vida é
muito mais preciosa do que
qualquer bolo. Não podemos
ser negligentes.
A descoberta do sexo é um
desapontamento para aqueles
que tiveram uma expectativa
falsa do mesmo. Há quem
espere um arrebatamento, uma
chuva de meteoros ou um show
pirotécnico! Imaginam uma
aventura, uma odisséia
excitante, inconseqüente;
algo acima e além do seu
controle... um mistério
insondável. Uma epidemia que
assola a humanidade e, pela
qual será vitimado. O sexo,
geralmente chega aos não
“iniciados” em suas
práticas, envolto em brumas
e cerrações. Por um lado, os
moralistas recusam-se a
mencionar algo tão “vil”. A
mídia, banaliza,
comercializa, deturpa e
confunde ainda mais, as
mentes incautas, ao explorar
o tema. Resultado:
desapontamento. A primeira
relação sexual, dificilmente
será a melhor das
experiências pra quem quer
que seja. Ela não deve ser o
critério... o fiel da
balança. Mas pode deixar
impressões indeléveis na
mente de algumas pessoas.
Sexo, antes de ser
praticado, precisa ser
entendido, discutido,
planejado. Qual é a grande
expectativa da mulher para
essa ocasião? No primeiro
coito, a mulher tem o seu
hímen rompido, o que é, no
mínimo, um desconforto. Se o
seu “parceiro sexual” não
for cuidadoso, gentil e
delicado... se não a
preparar adequadamente, com
preliminares que permitam
uma boa lubrificação, haverá
dor, poderá haver
constrangimento. O orgasmo
feminino depende da fase do
ciclo menstrual, do seu
estado emocional e da
estimulação sensorial.
Muitas mulheres “aprendem” a
sentir prazer com o decorrer
do relacionamento,
trabalhando suas
sensibilidades,
comunicando-se,
descobrindo-se. A primeira
relação sexual não é a
síntese da sexualidade, não
define nem mede a capacidade
sexual. É apenas o começo.
Para o homem, pode ser muito
mais complicado, esse
momento. Ele precisa se
sentir seguro e muito
estimulado. A consumação do
ato sexual depende mais dele
do que da mulher, pois
depende da ereção. O nível
de cobrança sobre o homem,
faz desse evento, uma
verdadeira prova de fogo! É,
justamente por causa disso,
da ansiedade em fazer com
que tudo “dê certo”, que
muitos homens têm ejaculação
precoce ou outros distúrbios
de ereção.
Sem menosprezar os aspectos:
emocional, espiritual e
afetivo, o sexo deve ser
visto também, sob a ótica
fisiológica. E sob esse
prisma, o sexo é um meio - e
não um fim em si mesmo - de
satisfazer uma necessidade
instintiva ou de responder a
um estímulo sensorial. O
prazer cresce à medida em
que o estímulo se repete, se
especializa e se aprimora.
O prazer sexual começa no
afeto que liga o casal...
passa pela apreciação, o
olhar, a contemplação.
Continua no cheiro, no gosto
que se percebe ao beijar,
sugar, lambiscar...
amplia-se e aprofunda-se no
toque, no contato da pele.
Viaja nos sons, nas
palavras, ditas ou
murmuradas, ou sussurradas,
ou sugeridas... Tudo isso é
prazer que, naturalmente,
culminará em mais prazer:
orgasmo. Naturalmente e não
forçosamente. Se,
eventualmente, o namoro
preliminar não resultar em
um coito, isso não deve
causar constrangimento. Se
há problemas que impeçam a
ereção, como cansaço,
impotência de causa
neurológica ou
circulatória... ou se a
mulher está doente,
menstruada ou em qualquer
situação que desfavoreça o
desfecho da relação sexual,
nada impede que o casal, de
comum acordo, troque
carícias e, simplesmente,
namore. O sexo, na relação
conjugal é um dever e um
direito para ambos, marido e
mulher, mas não uma
imposição cruel, ditatorial
e irrazoável. As
circunstâncias devem ser
avaliadas com amor e bom
senso.
O sexo imprevisto, casual,
irresponsável, parece mais
excitante por causa da carga
emocional que o cerca de um
clima de erro e mistério.
Como muitas pessoas
consideram o perigo, um
tempero indispensável à
vida, rendem-se ao sexo,
mentindo para si mesmas,
fazendo de conta que não
querem ir até o fim, que é
só uma brincadeira... ou que
não são responsáveis por
ninguém, portanto, é cada um
por si, afinal, consideram,
são adultos, maduros. Quando
uma pessoa não sabe o que
acontecerá depois daquele
momento a dois, então ela
saboreia cada etapa e vive
intensamente, cada emoção.
Há até quem colecione casos
sexuais como prova de
competência e experiência.
Talvez a conquista seja a
maior motivação sexual.
Quando um casal está casado,
há uma infeliz tendência de
pensar que o parceiro já foi
conquistado, o que faz a
relação evoluir para a
monotonia. Muitos casais
simplesmente deixam o seu
casamento dar em nada.
Acomodam-se. Nunca podemos
considerar alguém
completamente conquistado,
simplesmente porque somos
seres mutáveis; estamos
sempre mudando, crescendo,
aprendendo, criando novas
expectativas. Sem mencionar
que atualmente, a exigência
em termos de qualidade de
vida, os questionamentos
existenciais e o grau de
informação aumentam
vertiginosamente. Se você
ficar umas poucas semanas
longe do seu cônjuge, corre
o risco de nunca mais voltar
a vê-lo ( a ), ou seja,
quando se encontrarem, já
serão novas pessoas.
Exageros à parte, devemos
procurar crescer juntos para
não termos que carregar um
jugo desigual.
Há cinco anos atrás, um
casal tinha prioridades e
preocupações diferentes das
de hoje. O relacionamento
deve, portanto ser dinâmico,
as experiências devem ser
partilhadas e o diálogo deve
ser constante para que um
acompanhe as “mutações”
emocionais e filosóficas do
outro. A personalidade de
uma pessoa não muda, ou pelo
menos, não tão
perceptivelmente, contudo,
opiniões, hábitos e metas
podem mudar radicalmente; e
isso faz muitíssima
diferença na vida prática.
Com o que você sonhava para
a sua vida há um ano? E há
seis meses? Quantas mudanças
importantes aconteceram em
sua vida nos últimos cinco
anos, como troca de emprego,
viagens, novo endereço,
cursos, novos amigos...?
Você tem o mesmo peso que
tinha há dez anos? Seus
cabelos não mudaram nada,
nos últimos sete anos? E a
sua pele? E o seu modo de se
vestir? E o que você pensava
sobre a vida, o amor, o
trabalho e o futuro?
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