Eram dois irmãos; um
solteiro e um casado. O
casado possuía muitos
filhos. Os dois compraram
uma fazenda e resolveram
administrá-la em regime de
sociedade. Concordaram que
plantariam e colheriam,
dividindo entre si os
produtos da terra, metade
para cada um, embora cada um
tivesse o seu próprio
celeiro.
Os negócios iam bem. Mas um
dia o solteiro pensou: "Não
é justo que meu irmão e eu
dividamos igualmente os
frutos, porque sua família é
numerosa; é muita gente para
ser alimentada, ao passo que
eu só tenho a mim mesmo para
alimentar. farei o seguinte:
Todas as noites irei ao meu
celeiro, apanharei um saco
de grãos e o levarei em
sigilo ao celeiro do meu
irmão". E, de fato, começou
a fazer exatamente assim:
tarde da noite, o irmão
solteiro punha às costas um
saco de grãos e
cuidadosamente o
transportava até o celeiro
de seu irmão.
Por sua vez, o irmão casado
também pensou: "Não é justo
que meu irmão solteiro e eu
dividamos igualmente os
frutos da nossa colheita; eu
tenho muitos filhos, de modo
que, no futuro, quando eu
for bem idoso e as forças me
faltarem, eles irão
certamente me sustentar. Mas
meu irmão não tem ninguém
por ele. E quando ele for
velho, quem o sustentará?
Farei o seguinte: Todas as
noites irei ao meu celeiro,
apanharei um saco de grãos e
o levarei em sigilo ao
celeiro do meu irmão". Assim
pensou, assim começou a
fazer.
Todos os dias pelas manhãs
os dois irmãos ficavam
admirados com o fato de que,
mesmo levando um saco para o
celeiro de seu irmão, o
estoque de cada um não
diminuía.
Uma noite, porém, os dois
irmãos se encontraram bem no
meio do caminho entre os
dois celeiros, cada um com
um saco nas costas.
Compreenderam finalmente
porque o estoque de cada um
não diminuía. Surpresos,
felizes, de pronto jogaram
ao chão os sacos e
abraçaram-se demoradamente.
Esta história nos vem do
riquíssimo folclore judaico.
Contam os Judeus que Deus
olhou lá do céu e flagrou
aqueles dois irmãos assim
abraçados; e Deus teria
dito: "Este é um lugar santo
porque flagrei aí um amor
extraordinário". Acrescentam
ainda os judeus que foi
nesse lugar que, mais tarde,
Salomão viria a construir o
templo.
"Nós amamos por que Ele
(Jesus) nos amou primeiro".
1 João 4.19.
Nesta semana experimente
exercitar o amor que Jesus
já gerou em seu coração.
Seja prático, faça, estenda
a mão ao próximo, esta é uma
tremenda semeadura. O Salmo
41.1 diz: "Bem-aventurado é
aquele que atende ao pobre;
o Senhor o livrará no dia do
mal."
Ao exercitar o amor
estendendo a mão ao próximo,
você estará unindo a sua fé
às obras. E isto é agradável
diante de Deus.
"Porque, assim como o corpo
sem o espírito está morto,
assim também a fé sem obras
é morta". Tiago 2.26.
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