Recém chegado à cidade, o
novo pastor não conhecia
quase nenhum dos membros de
suas quatro igrejas. Numa
rápida passagem pelas
congregações, o pastor
conheceu apenas alguns
anciãos.
Menos de uma semana depois
de ter chegado à cidade, ele
recebeu em sua casa a
inesperada visita do
delegado, já por volta das
10 horas da noite.
Preocupado, ele não fazia a
mínima idéia do que faria
ali o delegado.
Muito desconfiado, abriu a
porta e deixou que o homem
da lei entrasse.
Com ar muito sério, o
delegado perguntou se o seu
João era membro da igreja do
pastor.
Seu João era nada menos que
o ancião espiritual da maior
igreja da cidade.
Todo desconsertado, o pastor
não sabia o que responder e,
meio gaguejando, ele disse:
“O seu João…o seu João …
bem, ele … freqüenta nossa
igreja, sim”.
Depois de responder, ele
passou a ouvir atentamente o
que disse o delegado.
“Pois fique sabendo, pastor,
que aquele homem é uma
bênção na nossa rua. Por
causa dele muitas pessoas
foram convertidas. E hoje
vim lhe procurar para dizer
que eu também quero aceitar
Jesus”.
Agora, o pastor mudou
totalmente sua fisionomia
preocupada e respondeu cheio
de orgulho: “Ah, o irmão
João é na verdade o ancião
de minha igreja. Na minha
ausência, ele é uma espécie
de pastor”.
Essa lição nos mostra o
quanto o testemunho é
importante e o quanto muitas
vezes nos enganamos com as
pessoas.
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