O objetivo deste artigo é
orientar as Igrejas no
sentido de como devem agir
no que diz respeito à
segurança não só dos
trabalhadores, como também
dos membros, colaboradores,
obreiros e até mesmo dos
visitantes em relação à
segurança e salubridade dos
ambientes de celebração dos
cultos, orientando a
respeito de insalubridade,
periculosidade, danos morais
e demais riscos que
ultimamente vêm sendo
constatados.
Em diversos livros da
Palavra de Deus encontramos
a orientação “Vigiai e orai”
(Mt 26:41, Mc 14:38 e
outros), mas, em especial,
temos através do livro de
Lucas a seguinte orientação:
“Portanto, fiquem vigiando e
orem sempre, a fim de
poderem escapar de tudo o
que vai acontecer e poderem
estar de pé na presença do
Filho do Homem, quando ele
vier.”(Lc 21:36). Através
desta orientação certo está
que temos que “orar” como
corpo de Cristo, mas também
“vigiar” para que o Corpo de
Cristo (Igreja) permaneça
imaculado.
Ultimamente muito se tem
ouvido falar a respeito de
“poluição sonora” e
“perturbação do sossego”,
sendo tais problemas de
nível nacional, devido ao
volume elevado dos louvores
e das pregações em
determinados cultos, através
dos quais de certa forma têm
incomodado a vizinhança de
alguns templos, mas isto
pode ser facilmente
resolvido através de
isolamento acústico
realizado no interior dos
templos, impedindo a
propagação de som, limitando
somente ao interior dos
templos.
Porém, é de se questionar: E
quanto ao interior dos
templos? Qual a atenção que
se tem dado? Como se
encontram as condições
ambientais, acústica,
iluminação, conforto
térmico? E em relação à
segurança, os templos estão
seguros ou correm riscos de
acidente por conta de
problemas como piso
escorregadio, escadas sem
corrimão, fiação elétrica
exposta e outros?
Infelizmente nada se tem
ouvido falar sobre os
cuidados com o interior das
igrejas, no que diz respeito
à segurança e salubridade
dos trabalhos. Devemos
despertar para um mal que
crescentemente vem assolando
todos os ramos de
atividades, inclusive as
Igrejas.
Precisamos estar atentos, em
relação à segurança e
salubridade em todos os
níveis, nos diversos
departamentos e ministérios,
para que tudo esteja dentro
da normalidade/legalidade,
“vigiando” em relação ao
volume do som, se está
dentro do volume tolerável
em dB(A) de acordo com a NR
(Norma Regulamentadora); em
relação à temperatura, se o
ambiente está climatizado em
temperatura agradável entre
22 e 24 °C; em relação à
iluminação, se está dentro
do nível médio de LUX
recomendável; em relação aos
pisos, em todas as áreas das
igrejas, se são/estão
escorregadios, se há risco
de quedas; em relação à
parte elétrica, se toda a
fiação está devidamente
instalada e isolada; em
relação às escadas, se
existem corrimão, piso
aderente, etc.
Devemos sim nos preocupar
com todas estas situações,
vez que volume acima do
tolerável e temperatura fora
da normalidade pode gerar
insalubridade aos
funcionários das Igrejas e
desconforto para os membros
e visitantes e ainda, a
exposição de fiação
elétrica, pisos
escorregadios, escadas sem
corrimão, piso não aderente,
pode gerar periculosidade
para os funcionários das
Igrejas e para os membros e
visitantes, podendo ainda,
ser objeto de ações de
indenização por acidentes ou
danos morais.
Sendo assim,
indubitavelmente, é
imprescindível que as
Igrejas estejam “vigiando” e
buscando especialistas para
regularizar o ambiente
interno das Igrejas, para
que se torne agradável,
seguro e dentro da
legalidade e “orando” para
que não sejamos atingidos
pelas indesejáveis
reclamatórias trabalhistas
ou pelas horripilantes ações
indenizatórias.
Como remate, vale lembrar um
velho ditado popular, “é
melhor prevenir do que
remediar” e a palavra de
Deus também nos alerta “O
meu povo está sendo
destruído, porque lhe falta
o conhecimento”. (Os 4:6)
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