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Liderança

Saiba que riscos estão rondando a sua igreja

 
 

Este artigo basea-se na percepção de que a maioria dos pastores e líderes tem pouco acesso a informações, cursos e ferramentas a respeito de gestão ministerial. Sabemos que até mesmo as disciplinas de administração eclesiástica oferecidas nos cursos de teologia não são suficientes para responder aos desafios dos pastores frente aos diversos aspectos práticos e do dia-a-dia da igreja e ministérios.

Estes aspectos práticos estão diretamente relacionados com o fato de que, ao mesmo tempo em que a Igreja é "de origem divina", ela é também “de composição humana". Como fato espiritual (origem divina) a Igreja obedece, inegociavelmente, às orientações da Palavra de Deus. Como fato sociológico (composição humana) a Igreja tem satisfações a dar à sociedade, sejam estas de natureza ética, trabalhista, contábil, financeira, civil ou legal. Certamente, o cuidado com estas áreas nos leva a anunciarmos as boas-novas também através do bom testemunho da igreja enquanto organização. “Pois zelamos do que é honesto, não só diante do Senhor, mas também diante dos homens”. II Coríntios 8:21.

Riscos diferentes para áreas diferentes

No universo organizacional de nossas igrejas orbitam, com maior ou menor impacto, todas as áreas mencionadas acima. Cada uma delas demanda diferentes competências de gestão e envolve equipes com especialidades distintas. Mas, um fator comum a todas são os riscos envolvidos na sua gestão. O Aurélio define risco como “perigo ou possibilidade de perigo”. Uma outra definição diz que risco é um “evento incerto, futuro, que pode ter conseqüências positivas ou negativas para a organização”. Juridicamente se define como “possibilidade de perda ou de responsabilidade pelo dano”.

Se analisarmos cada área já citada e pensarmos em como está a saúde de nossa igreja em cada uma delas, certamente nos lembraremos de situações vivenciadas em que houve perda ou dano para a organização. Na área trabalhista, por exemplo, quantas igrejas não têm enfrentado reclamatórias de ex-funcionários que não receberam os honorários que lhe eram devidos? Uma outra situação muito comum é a de igrejas que não guardam seus registros contábeis pelo prazo estipulado em lei e se arriscam em caso de eventuais necessidades de comprovação contábil. Quantas igrejas não são construídas fora da área permitida pelo zoneamento da cidade podendo ser responsabilizada civilmente?

O gerenciamento de riscos

O que fazer para minimizar estas “possibilidades de perigo” vividas pela igreja? Aplicar as ferramentas e conceitos de gerenciamento de riscos! As boas práticas indicam que a identificação é o primeiro passo para uma boa gerência deste assunto. Nesta etapa desenvolvemos uma listagem de riscos através do reconhecimento dos efeitos e implicações para a organização.

Uma vez identificados todos os riscos inerentes à aquele projeto ou processo passamos para a fase de análise. Aqui procura-se estimar a probabilidade e o impacto de cada um dos riscos relacionados gerando uma lista com os riscos de maior peso no topo, avaliando sempre a causa e o efeito de cada um.

Em seguida, parte-se para a resposta ao risco que é a etapa que tem por objetivo implementar estratégias de reação aos riscos listados. Aqui cabem perguntas como: a) De que forma este risco pode ser evitado ou melhorado? b) Quais as implicações em aceitar este risco? c) Há opções alternativas? Com base nas respostas resultantes parte-se para ação que pode ter caráter preventivo ou corretivo.

Um recurso para pensar o risco

Entendendo que o bom testemunho organizacional nos nossos dias é fundamental para que a igreja faça diferença na sociedade, iniciaremos uma série de questionários que abordarão cada uma das áreas onde há possibilidade de dano ou perda para a igreja.

Identificamos alguns riscos mais comuns considerando a diversidade de contextos e os listamos em formato de questionário para lhe ajudar a fazer uma análise de cada um deles. Cada resposta equivalerá a um número determinado de pontos e ao final do checklist você poderá fazer a somatória e saber como está a sua igreja naquela área. Importante observar que o checklist não é exaustivo e completo, ou seja, ainda que liste os riscos comuns, dependendo do contexto, outros riscos devem ser considerados. Caberá a você, pastor, e a sua equipe decidirem posteriormente como irão responder ao que foi identificado. E lembre-se: um risco só é eliminado quando atuamos sobre as suas causas.

 

Abaixo apresentamos os questionários:

 

Checklist de risco - Trabalhista

Checklist de risco - Contabildade

Checklist de risco - Responsabilidade Civil

Checklist de risco - Compra e Venda de Imóveis

Checklist de risco - Finanças

Adriana Pasello - Instituto Jetro

www.institutojetro.com

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